terça-feira, 5 de julho de 2011

Numa noite clara como essa em que as luzes são apagadas e ainda conseguimos nos ver no incêndio da luz da lua a música é a plenitude um dos modos de acha-la. A noite... obscurecendo na sua palidez fria escorregando seu manto pelo corpo da cidade na chuva que não veio para gritar-se para sempre o dia que preparou nossa esperança didática e irracional a sombra soletrando o desenho perdido do que foi dito Ao redor de nós ainda senta aquela senhora cativante e envolvente que é a poesia Não adianta se iludir com a nossa pobreza pois somos ricos capazes de tudo e devemos sorrir no serviço de viver. Apostamos na dificuldade de não termos o que dar mas ao que parece o dia-a-dia é a nossa intenção e o nosso remédio e a nossa dádiva apenas isto:e não é dado de graça,bem sabemos que pagamos o espaço em que sobrevivemos,e que sobreviver por isso mesmo é uma garantia (?). Ah...quanta tolice e beleza é preciso enfrentar nesta terra de sementes duras querendo germinar O quanto são primordiais os pequenos atos de sinceras falas na grandiosidade de sentimentos unidos para que o nosso espanto de sentir seja atingido... dependo do que se tornou real por trás do que foi mostrado ,meu esqueleto sustenta esta história a alma que é confundida é a paz conquistada?

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