terça-feira, 5 de julho de 2011

Esse riacho de vida,correndo,como a esperteza das borboletas que desaprenderam como pensar.

A minha surpresa é ser aparentemente alcançável. Com o corpo maduro de se proibir. A corrupção do pensar. Estou aprendendo. Nunca deixarei. O máximo que se chega é espalhar. De uma maneira ou de outra:ajuda-se. O crescimento,veja quantas mortes que colecionei pra te dar. A morte de todos. Não é suficiente para a pele que não e salva. Os olhos como duas almas juntas,dois pés que caminham ,estradas que não se podem engolir numa só passagem,o alimento que se torna lentamente em alimento sagrado. Não preenchem(subentendem) o vazio que nasce e germina. Que germina e nasce. A nulidade de quando se acorda é a que sobrevivo. O corpo vai negando a existência do sonho,quando as mínimas depurações nos protegem. Sou,encerro. Sou,preciso. Filantropia só me dá a vida dos outros. Mas quando os outros me dão suas vidas,ah,isso não tem nome. Não ter muita fome. A cobrança é o momento que se engole a si mesmo. Calma que com tantos ''eus'' eu erro. Na minha representação ou estado de sensação eu digo: ''o que não se esgota?''. Funciono ligeiramente caída no abismo das palavras,a humanidade aparentemente funciona. Quando minto descaradamente meu corpo infla de ser gente com privilégios. Quem me ensinou a andar não pode me ensinar a viver. Com os olhos cheios de lágrimas,o perfume vem de onde? O sempre,sempre perecerá a última vez?encheram de cores a nossa insensatez. Imagine um grande círculo,lotado de pensamentos dentro e a magia deles não se tocarem. Terra...também sobre a cama e sobre a mesa. Não me adiantam frutas suculentas cuja reação à morte é a própria morte. É o sumo...delas que me dá a fome e me tira o sono. Quanto mais me fito mais me admiro de Deus não ser uma criação nossa. E se fosse,como na infância,que a gente olha pro mundo e não sabe o quê é de quem. E imagina que foi tudo criado e roubado infantilmente. Nossa necessidade de adorar. Ao próximo se perpetuaria,porque,se eu procurar os porquês,eu vou achar os porquês?

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