sexta-feira, 1 de julho de 2011
O tempo que não estive aqui não deixei de estar. Guardo cada hora que me deixa sentir o que eu não sabia. E em passos curtos,ousados e frágeis vou acordando aos poucos,lento e doce como os cílios. Os rostos mudaram,as roupas exaustas de serem trocadas também sucumbiram,optaram por um relacionamento aberto,e desistiram de sua cor. Desbotada,alegre,infinita! e de que adiantam as alegrias e infintos prazeres? Se logo após já carentes estamos de repetir,achando que com isso,nossa existência têm mais sentido,e apesar de tudo me mantenho disponível à doçura de ser ingênuo ao olhar. Não que a minha pureza esteja intacta,diferente do primeiro amor que já se desgastou e foi regurgitado várias e várias vezes. Realmente. Não podemos prever movimentos no escuro,nossos olhos estão tapados pela inconsciência de certos prazeres que escondem a verdade. Somos orgulhosos demais pra isso. O perdão definitivamente não existe. Só é concebido por conveniência,por medo,pela salvação. Mas a coragem maior é não haver o que perdoar. Os erros são tentativas,prepare-se para raros acertos patéticos. Não será eterno,não é real,muito menos coerente. Aprendi isto,e apenas isto: existe,mas não é seu.
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