domingo, 1 de novembro de 2009

As imagens eram a simbologia parada. Que fome me dava de penetrar sem o tamanho da coragem ignorando a profecia do medo. Eu engolia a todos eles,que agora jaziam parte de mim,perdidamente. Minha vista começava a obscurecer pelo esforço da loucura. Fazendo-os desfilar movimentados,alvo incontrolável de qualquer fome que implorasse um segundo de atenção, Que era como esperar qualquer hora que não chegaria em vão. As vozes ilimitadas eram meditadas pelo meu silêncio,eu me transmutava de corpo,e os centímetros de vazio onde os movimentos ficam mais lentos,adequando-se à fragilidade humana. Enfim,eu era o fluido. Eu derramava o meu sangue pela graça concedidade de ver. Mas enquanto isso,eu não me preocupava tanto com o que ainda persistia invisível. É que na espera acredita-se em bocas e olhos. Bastam fardos transformados em palavras,e as letras pérpetuas atingindo umas às outras. Passos rodopiantes de improvisção da pressa

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