segunda-feira, 20 de abril de 2009
Meu Deus,só posso começar com algo poderosamente inconsciente. Estou nadando até achar. E quando eu fiquei pra olhar:um mar,que a chuva desceu pelo meu desencontro tão límpido no meio de tantos encontros impuros.Afundando,relógios de parede girando acelerados na curiosa hora que não contamos o tempo,porque não há o que perder o que não seja nosso,pra salvar minha identidade eu paro esse relógio tonto e me equilibro de repente em mil imagens.Eu sofro chuvas e sóis,eu posso tanto dar em meu nome.Pra correr de lá ou daqui até chegar em casa eu fico devendo sorrisos,então onde estou? eu posso minar minha imagem somente me mantendo à margem? eu cresço e sei que sou,porque pra me perder eu sei que há. De tanto protestar eu já sonhei! cresçi pra lá plantada aqui! realizei enfim uma realidade,esta imagem caótica de fora pra dentro,lidando com o instante de acreditar,ou melhor,com as esplêndidas paisagens erguidas pra quem quiser olhar,sonhar,sentir...eu nasci,pra cair não sei de onde pra onde,só sei pra quem ir,mas eu ando,lenta sem ser graciosa,meu vôo não é rima que se escreva nem asas que se tatuem nas costas. Minha velocidade é tão alta que é implícita,igual à velocidade (que me permitindo dizer ou não) faz o mundo!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário