quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Quando a noite esfria,e os pássaros se esquentam quietos em suas asas,adormecendo na escuridão onde só se vê o nuance,que durante a luz se escancara,fazendo do medo a sonolência necessária para a sobrevivência,eu entorpeço diante desse silêncio onde vêm compactados todos os sons que silenciaram quando sentiram o amor dentro de si,cuja brisa me acaricia,enquanto me acomodo em mim mesma,revivendo em outras facetas os fatos do dia,as possibilidades de um futuro pra me aquecer,gostar de imaginar quem poderia me entender,sem que eu precisasse explicar meticulosamente o que não sei explicar...rs..sabe,me faltam palavras cegas,gestos e sensações que eu posso te dar numa bandeja fazendo todo o sentido,preciso viver cada vez mais..e no entanto só me sinto realmente quando estou em plena solidão inerte no que meus olhos vislumbram,meus olhos velhos e lúdicos...meu coração é tão explosivo! Nas taquicardias que chegam como ondas batendo furiosamente nas pedras,eu desfaleço alguns instantes,esperando o que não sei esperar,e principalmente recebendo algo além do que eu podia prever e querer,esse excesso me torna desumana,ou humana demais,difícil dizer,não tenho nenhum parâmetro pra comparar.E me leva ou traz um aprendizado que pensou por si mesmo,através de mim,apesar de mim.Um pássaro acorda,uma pessoa caminha e olha o infinito e têm de embarcar,as asas daquele corpo que dança e voa diante da esperança vivída e do ceticismo corajoso daquele corpo...e parece brincar com seus dilemas e suas dores...tornando tudo tão claro sem nenhuma lâmpada acesa..
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