sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
São tantos, idéias,tamanhos de pensamentos que não se medem,sonhos de horizontes infinitos,pedras ocas se amontoando nas mãos como espelhos quebrados,onde as palavras são sons sem vibração. São tantos erros,de aparência imponente e enérgica, pra nos culpar por sermos livres. São tantas miragens,ilusões se tornando realidade,contradições tomando forma no imaginário humano,aonde os parâmetros são meros coadjuvantes. É tanta sensibilidade pra pouca paz de espírito,tanta riqueza para pouca humildade de usufruir a simples alegria; Tanto tempo que reage lentamente à nossa rapidez de nos tornarmos independentes até descobrirmos a dependência disto. Tanta teoria que a alma cansa da verdade e repudia a mentira, como um ódio da morte pela falta de face que nos impede de reduzi-la à condição humana. Até aceitarmos a consciência,plena vida pulsando em conjunto com o mundo,aceitando a si mesmo como uma peça indispensável desse quebra-cabeça chamado realidade.
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