quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Minha arte não é suficientemente boa
nem suficientemente má
nem astutamente louca como a quis
É uma escolha entre dois caminhos
que levam ao mesmo lugar
Absorvo a solução:
Onde há o mal,é pra curar um bem descrente
Onde há o bem,há a relutância em aceitar,que é pra se curar
Onde há esse caminho que não escolhi
que ignorei por simples e pura ignorância
é o deserto dentro da cidade,
que inundou e ressecou o meu diário
de violências verbais não cometidas,
por medo do mal planejamento
retorno sempre ao começo
esperando pra ver o que não pensei
suficientemente lúcida para não crescer mais do que posso alcançar,
sem voltar atrás,no passado que recrio
as faces são esfinges estrangeiras
devorando perguntas
(no intervalo em que sou hipnotizada),
levadas pelo vento que revirou
o lixo dos animais humanos
O perdão é para poucos! é para muitos!
a ausência transformará nosso país em primeiro mundo
O que já não foi inventado não basta,
é culto à tecnologia,
não pareço um profeta,vestido
desses trapos que chamam cidadania?
Para o respirar:
Um suspiro,um final feliz e uma história inacabada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário