Saudade de SP. Sigla dos armados. Todas aquelas pessoinhas,coloridas vovozinhas,cabelos cinza,juventude de pernas magras e alfaiataria disfarçada de elegância.Pessoas,que de tantas,levavam embora meu sofrimento correndo desacreditado nunca abandonado pelo meu amor.Não por comparação,mas pela desistência que ajuda a existir e a perdoar quem nunca desiste.(Eu?) Que de tantas e cada um com seu cada qual sonhador cá pra nós,seguiam parecendo iguais,sem ser tão diferente quanto pensamos.O banheiro do hotel era redondo,pastilhado,úmido de suor. Como esquecer? das tonturas das alturas a que se chega,parada,dando uma de esquisita no metrô,dissecando as almas das carcaças juntas, sem conseguir o sumo de nada,a não ser de mim mesma triturada pelo silêncio que me deixava livre pra pensar o que quiser. Amei,amei demais. Fui rejeitada,afagada com unhas,empurrada pra esse abismo que a gente tanto cita,e que não existe,a realidade é que é de cair mesmo. O sebo que eu descobri na espera dos outros...o dia em que errei e escolhi uma comida ruim,porque algo tinha de sair imperfeito,suspeita de estar afetada demais.O cara que pregava no meio da praça da Sé juntando cada vez mais gente medrosa,coisa que deve ser comum em todos os lugares,pessoas pregando modas arrebitadas,''sou autêntica poxa''. Excitando a criatividade,tudo enorme,cada detalhizinho inho inho,sabe. O prédio da Daslu,com sua prepotência branca,porque branco é nulo desaforado e provocante. O MASP me chamando,acho que curvas quadradas terminam em pensamentos escusos,percorrendo toda a consolação(que meu deus não me deu) Quero! poder mergulhar naquilo secretamente,afinal os óculos escuros tão aí pra isso. Andando,eu andava além. Vivendo,eu vivia além do já vivido surrupiado cretinamente eu minto que esqueci. Morrendo,sozinha,à míngua,andando,vivendo,enxergando e procurando eu morria além.
Acha feio? o caos vai brilhar na sua testa feito um arranjo de mesa de jantar.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Esses dias que a gente não vê e os dias que não nos veêm,e os caranguejos continuam andando pra trás apesar de.Sensação com sabor de cereja,um gole pra desmotivar do copo inteiro que não sacia. Você olha,toca,sente,ridiculariza-se na esperança de. Mas os humanos são medíocres,vazio como aquela fatia de bolo de aniversário. Mas pra quê ser mais que isso? vai subindo,que a escada não vai dar em lugar nenhum. Descendo sobre os cabelos,escorregando sem fim como se resolvesse um cubo mágico.
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