quarta-feira, 30 de junho de 2010

A poesia só é palpável pela imaginação.
Eu não sinto mais a miséria do mundo em mim,
quero extravasar a consciência presa num corpo mortal!...
As lágrimas são anjos,lentidão confusa brotando na alma.
Os dias são espiões do diabo...
Ó Deus,tu és um coração humano?
Ou continuas na eternidade,sem nós?
Só se é significante quando há o perdão...
Onde se maquina diabolicamente,sem receios,
os ''acasos'' dessa vida?
Até que ser seja um fato,e a esperança-embutida instintivamente na vida- não venha se dissolver em tristeza indefinida,em pranto sem salvação.
Como nos livraremos da louca e onipresente estratagema pra sermos felizes somente através da paz?
Perguntas são crianças em estado de crescimento.
A esperança mata justamente por isso,quer que amadureçamos,e principalmente,morramos sem exclamações.
Por que exclamação é o estado lapidado do diamante,
cego de prazer que não me quebra...
verdades sinceras são jóias preciosíssimas,que mal conseguimos exibir,por perigo de morte- da alma ou do corpo. Não há quem compreenda respeitando os limites do inaceitável...
serão cobrados juros de permanência.
O ser humano batizado sem nascimento.
Por que ainda não nascemos o suficiente.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Acaso por acaso,são pássaros voando no céu,costurando o véu do céu na trama de meu pensamento os pássaros gritam e o acaso não deixa rastros....acaso pela vida,é a luz acesa na hora em que o segundo se apaga nas mãos,idolatrando a imensidão,sem definições,sem corpo,que só de alma vive.Mas o sonho me penetra,e a possibilidade da liberdade de novo se esvanece..estou acorrentada aos meus desejos,que me alimentam na doçura da noite,quando não posso suportar mais saber que horas são. Eu espero,com as mãos abertas e os olhos fechados,e o corpo sem preparo,e a alma ao relento,eu quero o que desejei,enquanto meu coração sangra............